Estimados Amigos,
No final de semana a bancada “engordou” mais um pouco. É que depois dos elogiosos comentários recebidos (Os quais agradeço de coração!) dei um duro. Agora não da para voltar! Com a turma do GDM “na cola” não posso fazer “corpo mole”...
Fiz algumas alterações no projeto e me arrependo de não ter feito outras. Para os que estão fazendo (Ou vão começar):
Achei um desperdiço de espaço o tamanho do “porta ferramentas” (Suporte traseiro “CH”), poderia ser menor e ter mais área útil na bancada. Como isto está determinado no começo do trabalho, nos cortes, não fiz e me arrependo. Para aquele que não começou, aumentem a largura do tampo “TA” e proporcionalmente diminuam o “CH”, “R1” e “R2”.
(Seguedes, é justamente isso. O que tu percebeu antes e fizeste, parabéns!)
O que alterei foram os furos dos “bench dogs” de quadrados para redondos que mais na frente explico os motivos.
O tampo (“TA” e “TB”). Fiz os encaixes e espigas com a serra de bancada, deixei de lado a tupia. Como não tenho “dado set”, marquei a madeira, regulei a altura da serra e fiz varias passadas. Com o formão terminei o serviço. É muito mais rápido e fica bem melhor. Acho que aqui ganhei um dia de trabalho. Pinamaral já tinha comentado sobre essa forma e realmente é muito boa.
Rampas (“R1” e “R2”). Mesmo procedimento para espigas (Serra). Para o desbaste coloquei a serra em ângulo (32° era o que media de acordo com as marcas) e cortei. Desta forma não utilizei só plaina. O acabamento foi com lixa (E lixadeira!).
Com as morsas foi um mix de tupia, serra, formão e serrote de costas. Aqui se utiliza todo o repertorio. Acho que é a melhor parte do projeto, por dificuldade e por aplicação do que a gente vem aprendendo no GDM. É muito legal ver as peças se encaixando e saber que tem uma função especifica dentro da bancada, é parte móvel, dinâmica.
Os encaixes e os “dog bench”. Aqui alterei mesmo. Já tinha recebido uma zurra com o quadradinho da morsa maior, onde passa a guia, não queria levar outra com sete que vão no tampo e morsa. Apelei para a furadeira e broca chata do tamanho dum cabo de vassoura (Acho que é 3/4). Sim, meus dog benh são de cabo de vassoura.
Transtornos. Como tudo, sempre aparecem percalços. Uma das tabuas do tampo diminui a grossura no final uns 5 mm. Isto me da uma diferença de altura que vou ter que corrigir com a plaina ou com lixadeira. Obvio que não gostei porque nunca vai ficar igual, mas paciência.
Outro foi o vendaval que caiu no domingo, alem de atrasar molhou um pouco o trabalho.
Neste final de semana vou ir de novo para a praia e espero terminar o serviço. Já falta bem menos, agora tenho que cortar a barra rosqueada para fazer as duas morsas e colar as mesmas. Acho que também vou colocar uma base nos pés para dar mais firmeza e altura, mas isso vai ser já no final.
Justamente algo que me preocupa é a firmeza. Os pés são super reforçados com encaixes e barras rosquedas em toda a “periferia”. O conjunto do tampo com encaixes e reforçado, porem a união entre tampo e pés acho muito fraca. O tampo fica “apoiado” numa guia de 1 cm e colado. Pelo peso não teria problemas nenhum, mas no caso de querer movimentar a bancada, acho que não agüentaria. Não sei se consegui explicar a minha desconfiança.
Bom, como sempre ando atrasado, quando comecei a escrever não tinha visto o post de Seguedes, que captou muito bem o aproveitamento da superfície da bancada. O projeto dele está melhor resolvido.
Abçs.
Daniel