Segurança no TrabalhoSegurança na operação de serras circulares

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Ari
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por Ari » 03 Mai 2006, 05:52

Amigos!

Por sugestão do Henrique, abro este tema para discutirmos sobre a segurança no uso de serras circulares, evitando acidentes comuns como kickback (coice), acidentes com a lâmina e outros.

O manual da minha serra traz alguns macetes. Não o tenho aqui comigo neste momento mas me lembro de alguns:

a) Nunca trocar ou ajustar o disco de serra com a máquina ligada á tomada. Se for tri-fásica, desligar o disjuntor.

b) Para evitar o coice, ajustar o guia de corte de forma não exatamente paralela ao disco de serra e sim, desalinhar 1.5mm mais ou menos no sentido da saída do material cortado. Por exemplo: se você vai fazer uma ripa com 10 cm, ajuste o guia de corte com 10 cm na entrada e na saída com 10.15 cm. Você vai conseguir um corte exato de 10 cm mas o 1.5 mm na saída vai ajudar a não prender a peça cortada contra o disco, evitando o kickback.

c) Mantenha sempre o ponto de corte na sua mira. Nunca deixe de olhar para o disco.

d) Se a rotação do disco cair, você está forçando de forma errada a entrada do material a ser cortado.

e) Para peças longas, pessa sempre ajuda !! O melhor é sempre trabalhar de dupla ou no mínimo ter uma pessoa por perto para socorrer em caso de acidente, desligando a máquina e até mesmo tomando as primeiras providências de socorro. É como os eletrecistas profissionais, eles nunca entram sozinhos numa sala de distribuição ou sub-estação.

f) Sempre empurre a peça a ser cortada com uma madeira para manter seus dedos longe da lâmina de serra. No caso de peças pequenas, tanha um outro pedaço de madeira para receber, mantendo segura a peça pequena já cortada para que ela não voe. ( E' muito comum as peças pequenas voarem contra o operador, depois de cortadas. E voam alto, no sendito do rosto. Já aconteceu com o idiota que vos fala).

g) Mantenha um botão de desligamento de emergência sempre perto da área onde fica o operador. Tem gente que instala o disjuntor da serra lá no quarto da sogra.

h) Crianças e animais na oficina, na hora de cortar, nem pensar. Não dá pra cortar com "um olho no gato e outro no passarinho"

i) Use sempre proteção facial, proteção auditiva mas munca luvas no momento do corte. (Dica do Thiago). As luvas só atrapalham se encostarem na lâmina de serra, aumentando o potencial de acidente grave.

Bem amigos, que eu me lembre no momento, sem ler nada é isso aí. Vou procurar mais regras de segurança pra postar aqui. Pediria ajuda aos mais experientes no assunto. Como sabem, sou marceneiro de internet...

Bração, cuidado e boa sorte...! :D

Ari


EDITADO:

Acabo de ver o post do Grande Edilson com um manual de segurança !!! Eu estou sem tempo agora pra baixar. Depois dou uma olhada. Enquanto isso......

viewtopic.php?t=1741
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por marciobg » 03 Mai 2006, 08:49

Ari, a serra circular de bancada é, para mim, a principal máquina-ferramenta de uma marcenaria. A circular está para a marcenaria assim como o fogão está para a cozinha. Todavia é a máquina que apresenta o maior número de riscos. Normalmente as pessoas temem encostar a mão na serra (o que seria gravíssimo), no entanto outros riscos existem, sendo o rebote (kick back) o mais conhecido. Pelo que sei, dois rebotes são os mais comuns: primeiro, a madeira, ao passar pela serra, tende a "fechar" em cima da lâmina; com a força do motor, a madeira é jogada contra o operador. Segundo, ao cortar madeira utilizando o paralelo, o sarrafo seccionado atravessa na mesa, por causa da vibração do motor, e é comprimido entre a serra e o paralelo, resultando num verdadeiro "tiro" contra o operador.
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por PicaPau » 03 Mai 2006, 10:35

Amigos,

Não sou muito experiente para opinar sobre esse assunto, pois não tenho uma circular (ainda), mas me interessa muito inclusive pq pretendo assim como o Henrique construir uma estacionária.

Apesar da inexperiência e pelo que eu entendí do problema, se não estou equivocado ajudaria bastante adicionar ao guia dispositivos que ajudassem a manter ou afastar a peça e a sobra do corte da lâmina. Olhando o material didático que tenho disponível vejo como funcionais os seguintes dispositivos:

FeatherBoard:

Imagem

Roller Hold-Down:

Imagem

Os dois combinados:

Imagem

Estão dispostos na horizontal, porém não vejo maiores dificuldades de adaptá-los na vertical.

Espero ter ajudado. :D

P.S.: Os nomes estão em inglês pois foram retirados de revistas americanas.

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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por reinaldo_barba » 03 Mai 2006, 13:51

Ola pessoal.

Ari, minhas congratulações pela iniciativa e parabens tb ao PicaPau pelo material divulgado.

Pergunto, será que ele pode divulgar o link da revista que menciona acima.

De outro lado, informo já ter visto o manual trazido pelo Edilson a este forum e, desde logo, afirmo que ele deve ser lido por todos.

Abraços
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por PicaPau » 03 Mai 2006, 14:54

Reinaldo,

Fico contente em ter ajudado.

Nenhum problema em divulgar a fonte do material, porém em função da recente polêmica levantada com relação a este tipo de divulgação, acho melhor não torná-la tão explícita assim.

Envio pra você com prazer via MP e para quem assim desejar. :wink:

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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por Rubens » 04 Mai 2006, 00:09

Alo

Amigos

Deixa eu pitaquear o assunto, acho muito importante estas informações sobre uma ferramenta que é vital para os trabalhos, eu tambem não tenho (ainda tambem) serra circular. E conversando com pessoas do ramo , uma informação apenas para complementar. Antes de operar a serra é importante uma boa noite de sono, no minimo 8 horas, principalmente quando se vai cortar madeira em serie para evitar o entorpecimento que é causa de muitos acidentes, iluminação adequada, e piso adequado.

E no artigo do Edmilson ele faz uma citação a respeito da segurança nas desempenadeiras americanas. Fis uma pesquisa e eles desenvolveram esta serra

http://www.sawstop.com/products-cabinet-saw.htm

No filme mostra o que ela faz
A prova de acidentes? , Sera?

enquanto não chega esta serra aqui , reforso a tambem Ler com bastante atenção as recomentaçoes aqui e o material do Edmilson

Abraço

Rubens
øøø Na oficina e onde os sonhos viram realidade .øøø

((( Quando se restaura uma ferramenta ou um objeto voce esta recomeçando uma historia que iria terminar )))
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por arteirors » 04 Mai 2006, 01:48

buenas turminha,

o assunto me caiu como uma luva!
eis o fato:
tornei minha circular manual em estacionária.jig. de modo que a regulagem se dá pelo tampo da mesa.
então pergunto! os colegas acham muito perigoso usala? levando-se em consideração que corto apenas ripas ou desdobro uma táboa em ripas, geralmente de pinus ou cedrinho!
abraço fraterno a todos os amigo!
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por Edilson » 04 Mai 2006, 03:32

Olá pessoal.

Eu postei uma resposta em outro tópico, antes de ver este aqui. Espero que a resposta sirva como um complemento.

Observo uma coisa que me intriga há muito tempo: muitos dos dispositivos de segurança demandam tempo para a instalação e dependendo dos vários serviços numa marcenaria, realmente são incômodos. Entretanto, vejo muitos marceneiros justificando o fato de não tomarem cuidados maiores de proteção, alegando justamente que a demanda de trabalho não permite essa perda de tempo. Numa análise mais apurada, imaginei o que pode acontecer, numa empresa ou mesmo numa instalação em que os operários trabalhem na informalidade, quando acontece um acidente. O patrão pode alegar que não tem responsabilidade sobre as conseqüências do acidente, pois o operário não se preocupou com os dispositivos de segurança, enquanto o operário pode alegar que o empresário não fornecia esses equipamentos. A dúvida é se existe um tipo de perícia nesse caso. Como será determinada a responsabilidade do acidente. Como temos alguns advogados em nosso fórum, gostaria de ter alguma opnião.

Só para orientação, o "FeatherBoard" é mais conhecido em Português como "pente", encontrado normalmente em madeira, de fabricação caseira.

Um abraço a todos,

Edilson Tiradentes
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por reinaldo_barba » 04 Mai 2006, 10:07

Salve ai turminha boa:

Pois é Edilson, esse assunto cai como uma luva para ser discutido em um tópico aberto especialmente à espécie deste tema.

Todavia, aqui vai em apertada sintese (pois essa questão se controverte bastante) tendo em vista que cada acidente tem sempre uma causa e, a respeito, conforme já foi lembrado por aqui, "Acidentes não ocorrem por acaso, são provocados".

E, esse é o grande nó da questão.

Nossa legislação do trabalho, em especialmente a Portaria 3214/78 (aquela que cuida da segurança e medicina do trabalho) subisidiáriamente à Consolidação das Leis do Trabalho, transferem, na maioria das vezes, a responsabilidade pelo dever de cuidado e fiscalização do cumprimento das normar (legais e internas) ao empregador.

E, esse é o outro nó da questão.

É que, perante a legislação infortunistica que trata do amparo ao trabalhador com base no seguro de acidentes do trabalho, (aquele que o empregador recolhe ao INSS sobre a folha de pagamento em percentual calculado segundo o grau de risco da atividade), não se discute se houve culpa de um lado ou de outro.

Todavia, ocorre que, se o trabalhador, em decorrência do acidente ficar afastado mais de 15 dias entrando, destarte, em benefício acidentário. Ele terá, no mínimo estabilidade no emprego, (no mínimo) por 12 (doze) meses subseqüentes à alta médica que só ocorrerá, (em certos casos) após a reabilitação/habilitação do empregado.

Digo (no mínimo) pois, em algumas categorias sindicais (aquela, lembra, que trata do dissídio coletivo de cada categoria) esse período legal (Lei nº 8213/91, Art. 118), de estabilidade poderá ser ampliado.

Só por ai, (quem é empregador sente no bolso), os encargos decorrentes do acidente (v.g. substituição do empregado (ainda que temporária), continuidade do recolhimento do FGTS e, é claro, o pagamento dos 1ºs quinze dias), etc. etc. etc.)

De outra banda, em havendo culpa, (do empregador), abre-se a possibilidade deste ter que responder ao empregado pelos danos que o acidente trouxe ao mesmo e tambem responder regressivamente ao INSS pelo prejuízo que trouxer aos cofres públicos.

Todavia, ficando demonstrado que o empregador (zeloso e fiscalizador) tudo fez para que o acidente não ocorresse e mesmo assim isso se deu. Fica afastada sua culpa.

Ou, se também o empregado (displicente no cumprimento das normas de segurança) contribuiu com culpa sua para o evento, sua responsabilidade é concorrente, podendo até, se for o caso (e o contrato de trabalho prever) ter que indenizar o patrão.

De todo modo, conforme já informei, acima esse tema é bastante amplo e merece ser discutido em suas particularidades.

Pessoal, não sei se ajudei ou compliquei. De qualquer modo estou sempre a disposição dos colegas ok?

Abraços
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por reinaldo_barba » 04 Mai 2006, 10:17

Ups! Desculpem, faltou resposta à pergunta principal.

A apuração da responsabilidade é apurada por perícia médica e de engenharia com avaliação clínica e exames complementares pela primeira e vistoria no local de trabalho pela segunda.

E, nesses casos, dada a importância e o risco patrimonial envolvido, há necessidade (não que seja obrigatório) de contratação de assistentes técnicos das duas especialidades (médica e engenharia) com habilitação em medicina e segurança do trabalho, (afinal, cada macaco no seu galho) e de preferência, profissionais com boa experiência pericial, ou seja, não basta ser médico ou engenheiro; é preciso que conheçam inclusive os procedimentos processuais.

Como vêem, mais custos.

Abraços.
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por Fabrízio » 04 Mai 2006, 12:42

Reinaldo,

É bastante controversa mesmo mas aí vai uma dica de que mtrabalha controlando esses e outros aspectos.
No caso da contrução civil independente do empregado usar o equipamento de segurança a "culpa" normalmente recai sobre o empregador e, para abrir os olhos de vocês O CLIENTE É RESPOSÁVEL SOLICDÁRIO.
Isto é, sabe aquela pintura na sua casa que o cidadão faz um andaime de canudinhos de refrigerante e passa mais trabalho pra se manter em pé do que pintando posi é se o cidadão cair de lá se preapra pra sustentar ele a esposa os filhos o cachorro o papagaio e se duvidar até a sogra.

A gente brinca muito nas obras porque o pessoal é relutante em usar os EPI ( equipamentos de proteção individual), pra quem contrata ou coordena a diferença do peão cair do andaime com o cinto de segurança ou sem o cinto é grande.

É comum na construção civil termos empregados demitidos por justa causa porque se recusam a usar os EPI.
Até mais,

Fabrízio
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por reinaldo_barba » 04 Mai 2006, 13:18

Grande, Fabrízio. Muito bem lembrado.

É que, conforme já adiantei, esse é um assunto muito amplo que merece inclusive ser discutido em tópico específico aberto nesse forum, veja: viewtopic.php?t=1795

Os amigos poderão ter uma idéia a respeito pela dicção do Art. 932, Inc. III do Código Civil ora em vigor (também já era assim antes Art. 1521, III CC-1916), pois segundo referido diploma legal, entre outros) "São também responsáveis pela reparação civil: (...) III 0 o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele."

E, no caso, não devemos esquecer que, o tomador de serviços é responsável subsidiáriamente pelos atos de seus contratados, (veja, subsidiáriamente).

E ai, o problema, se o contratado não tiver condições de arcar com o preju, quem paga a conta mesmo é o contratante. (vale dizer é sempre bom contratar - por escrito - com cláusula que garante ao contratante o direito de agir regressivamente).

Deu pra esclarecer?

Se tiver mais, mandem.

[]s
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por eraldo » 04 Mai 2006, 18:56

Pessoal qual é o marceneiro ou aprendiz que ainda não levou uma porrada a minha primeira foi de um comprensor de 140 lbs estava limpado as maquinas escapou o bico e levei uma porrada no dedão do pé não machucou mas foi uma pedrada na segunda voou um toquinho da circular e pegou a ponta do meu dedo machucou um pouco e doeu pra caramba a terceira estava fazendo um criado mudo voou uma peça de +- 0,50 x 0,40 por sorte estava do lado não na frente a peça voou uns 3 metros mas com todas as dicas dos companheiros e manuais que acompanham as máquinas da para evitar todos
abrigado a todos
um abraço
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Segurança na operação de serras circulares

Mensagem por xerife » 15 Nov 2006, 20:39

Meus caros amigos,

antes de acessar este tópico me sentia bastante preocupado em como operar com um nível aceitável de segurança uma serra circular de bancada e procurei ajuda pessoalmente. Conversei com um velho artesão aqui da minha cidade, que confecciona gaiolas para pássaros com maestria e possui duas serras de bancada que ele mesmo montou, para aplicações diferentes: uma com um motor de apenas 1/4 e outra com 1/2 cv, com grande variação de discos, para cada aplicação. Foi ele quem me falou e me demonstrou, pessoalmente, o desalinhamento do batente na saída para evitar que o disco se prenda. Foi incrível. Tendo procurado um profissional para travar os dentes de um disco de serra original que acompanha a muiltibanca Ferrari, este comentou que o disco com dentes de wíddia tendem a "puxar" o material, sendo prudente, ao invés de empurrar a madeira contra o disco, segurar de forma a diminuir o avanço do material em direção à serra. Será que isto tem procedência? Continuemos a trocar figurinhas. Tenho uma vida inteira para aprender sobre marcenaria e não abrirei mão da preciosa ajuda e da infinita generosidade dos amigos. Abraço.

Xerife. :?:
A marcenaria simboliza o gênio criativo humano.
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