Metais e Soldas ⇒ solda eletrica no carro

[lc--gdm]

que eu saiba acetileno é o certo para reparos em veiculos mas eu nao tenho por medo de ter em casa

tenho uma duvida faz tempo

solda eletrica no carro nao pode certo?

faz muito tempo ouvi falar que pode queimar a central dele e isto nao tem como . é muito caro para arriscar e testar se verdade ou falso

ontem vi soldarem na rua um pino bola num caminhao pequeno
parei, perguntei e a resposta do dono do caminhao foi:
desliguei a bateria e assim nao dá problema - mas se nao desligar a bateria queima tudo
o soldador disse que nao tem problema nenhum

bem.. uma solda sendo feita na rua, por sei lá quem nao é uma referencia 100% confiavel

minha duvida piora ainda mais porque mesmo desligando os cabos da bateria a energia vai entrar na lata para todo lado e quem sabe torra a central

dicas?

[Gerald]

É claro que fazer solda elétrica em carro exige muito cuidado, principalmente por causa dos fluidos inflamáveis existentes num veículo.

Para evitar danos aos componentes elétricos e eletrônicos deve-se fazer a conexão do terra da máquina de solda diretamente à peça que está sendo soldada. Se essa precaução simples for tomada, a corrente de soldagem ficará restrita o ponto de solda, e não terá qualquer efeito sobre o sistema elétrico do carro.

Eletricidade é uma coisa misteriosa para os leigos. Mesmo engenheiros e técnicos podem cometer erros grosseiros ao trabalhar com eletricidade. Uma vez, vi um engenheiro elétrico tentando medir a tensão da rede com um osciloscópio. Ao ligar o fio terra da ponta de prova na fase viva da rede houve um estouro, e até caiu o disjuntor dos sistema. O sujeito ficou branco de susto. Ele não sabia que o fio terra da ponta de prova estava conectado ao geral terra do laboratório via carcaça metálica do osciloscópio. O que fez foi provocar um curto-circuito na rede!

Como o arco elétrico é uma coisa impressionante pela luz, calor, barulho e fumaça que gera, muita gente imagina que uma máquina de solda não é uma equipamento diabólico. Na verdade, de um ponto de vista puramente elétrico, uma máquina de solda é "normal", até inofensiva. A tensão gerada é relativamente baixa, cerca de 50 a 80 V em aberto, e apenas uns 25V quando abre o arco. Uma tensão de 50V nem choque significativo produz. Ninguém morre eletrocutado por uma máquina de solda.

A corrente de soldagem pode chegar a 100 A ou um pouco mais, mas a corrente de um motor de partida de um carro facilmente ultrapassa 200 A! A corrente do motor de partida circula pela massa metálica do carro, mas que os fabricantes de carro toma o cuidado de garantir um bom caminho para a corrente de retorno do motor de partida, que retorna ao polo negativo da bateria.

Como eu comentei acima, a precaução principal em fazer solda elétrica em carro é ligar o cabo terra da máquina de solda diretamente à peça a ser soldada para evitar que a corrente circule pela lataria e outras partes metálicas do automóvel. A corrente eletricidade é "preguiçosa" Ela sempre escolhe o caminho mais fácil. Se há um caminho direto, ela vai circular por esse caminho, não vai ficar dando volta na carroceria do carro.

[bgbruno03]

explendido;
``````Como eu comentei acima, a precaução principal em fazer solda elétrica em carro é ligar o cabo terra da máquina de solda diretamente à peça a ser soldada para evitar que a corrente circule pela lataria e outras partes metálicas do automóvel. A corrente eletricidade é "preguiçosa" Ela sempre escolhe o caminho mais fácil. Se há um caminho direto, ela vai circular por esse caminho, não vai ficar dando volta na carroceria do carro.``````

a energia sempre passara pelo ponto que der mais vazao eletrica, assim o conselho a cima 'e correto e eficiente

[Nelson Filho]

Acetileno não é o certo para soldar carro.

Acetileno não é certo para soldar quase nada, a não ser metal de base quando não é possível com TIG.

Uma palavra sobre soldas oxigás na lataria: Quando a poça de fusão é formada na superfície da chapa, devido ao calor o carbono se desprende do material subindo na parte mais próxima ao contato atmosférico na superfície da junção. Esse carbono pode ser visto a olho nú como uma espécie de nata; quem solda oxi ou é observador sabe do que eu estou falando. Qdo a solda esfria ele não retorna de onde saiu e se concentra na superfície enfraquecendo em torno da solda, onde foi aquecido pois o carbono "migrou" para outra área. Ou seja, vc tem perda de carbono toda vez que existe uma poça de fusão. Em outros processos devido a formação e resfriamento bastante rápido da poça essa perda é mínima, na solda oxiacetilênica essa perda é máxima.

Quanto a solda elétrica no carro; como foi dito, o caminho da corrente será o mais fácil sempre, e esse mais fácil inclui sensores as vezes muito frágeis. Pode desconectar o que vc quiser, mas tudo que vc não desconectar está sujeito ao fagulhamento nos contatos dos terminais. Em carros injetados ou com eletrônica mais apurada, a não ser que vc desconecte todos os sensores poderá ter problemas. Por experiência própria não recomendo, é bem assim; o carro chegou andando depois da solda não pegou mais.

Quer arriscar pifar algum sensor? Use solda elétrica...já pifei algumas coisas para terceiros.

Mas cada um é cada um...

Brx