Menegale,
Não saiu as fotos, tenta de novo. Não te acanhes!!
(continuo com o que já tinha escrito)
Acácio,
Esse sistema serve como complemento à morsa, sobre tudo para peças quadrangulares planas que (Podem) precisar de mais um ponto de pressão. Mas por enquanto não fiz nem um nem outro. Vou deixar para o final fazer os furos sobre o tampo. Andei experimentando com um “suporte vertical para furadeira”, que usava antes de ter a de bancada. Ele gira entorno do eixo e da para regular a altura. Isto vai me permitir furar já com a bancada montada. Dança um pouquinho (Bah! Parece a Sheila Mello!), mas vai quebrar o galho. O mesmo para fazer o furo no pé (P4) com a bancada deitada de lado. Prendo o suporte com grampos e furo.
Bueno, continuamos com a bancada. Com os detalhes vêm as demoras porem andou mais um pouco.
Dei uma lixada geral antes de tudo e passei Jimo Cupim. Bichinho desgraçado esse! É uma praga, inclusive, algumas madeiras já têm furinhos de cupim.
Montei os pés que servem de base da bancada, colando-os e colocando as barras rosqueadas que dão à firmeza necessária para suportar o conjunto do tampo. Para minha surpresa, mesmo com os encaixes “meia boca”, ficou superfirme e em esquadro.
Mesma coisa com o tampo. Aqui não foi tudo o que esperava. A má qualidade nas junções mais alguma diferença nas alturas das madeiras fez que aparecessem imperfeições. A plaina e lixadeira vão ter que trabalhar bastante para “uniformizar” o tampo. Fiquei entre bravo e decepcionado. Bravo porque poderia ter tido mais cuidado nos encaixes e corrigido na hora de saber das diferenças das madeiras. Decepcionado porque não é algo que da para refazer.
Ai damos um tempinho, atendemos a filhota e recarregamos as baterias!
As morsas merecem um trato especial, muita atenção na hora dos furos e encaixes. Sem duvidas a morsa horizontal é mais complicada e a mais difícil. Porem, a satisfação de montá-la e ver os resultados, não têm preço!
Fiz o “berço” das porcas com furadeira e terminei com formão. Depois coloquei uma tampa aparafusada para assegurar e suportar a força do parafuso. Acho que agüenta!
Falta cortar na medida certa a barra rosqueada e o acabamento de aperto.
Dei uma reforçada nas junções da morsa com parafusos. Já tinha visto aqui no GDM algo parecido, acho que foi numa bancada do Emilio. Deu boa firmeza, que não senti no começo, quando estava testando. A origem é a mesma do tampo, os encaixes não estavam exatos e tinha certa tendência a movimentar-se. Mesmo com encaixes perfeitos acho que é uma opção valida o reforço, o conjunto trabalha muito e as torções são fortes.
Falta a madeira para o cocho das ferramentas e as alterações sugeridas por Acácio.
O dia termina e ainda tenho que juntar todas as ferramentas, limpa-las, coloca-las nas respectivas caixas e levar-las para o quartinho, alem de limpar o quiosque. Isso me consome mais de duas horas.
Bom, espero na próxima postagem mostrar o “produto acabado e em uso”.
Abçs.
Daniel